domingo, 5 de dezembro de 2004

Como nasce um sonho.

A idéia começou em 1989 e fazia parte de um sonho pessoal de Juvenil Flora de Jesus.
Passados 15 anos, o grupo de amigos de Guarulhos Amauri Marques - bancário, Edson Ronaldo dos Santos(Ronaldinho) - empresário, Levi Fernandes - empresário e José Armando de Medeiros - administrador de empresas de Campinas, aceitaram o convite e hoje junto comigo se preparam para a aventura.
A viagem englobará a Argentina, Uruguai, Chile e prevê 1000 km de travessia no deserto do Atacama, trafegando pela temida Rota 40, de terra, sinuosa cortando as montanhas e vales e coberta de pedras conhecidas como “ripio” ou “piscina de bolinhas”, como vento lateral incessante de até 80 quilômetros por hora.
“Estamos preparados para tudo e tenho a certeza de que a viagem fortalecerá a amizade, mas é claro que diante de tanta aventura e adrenalina, poderemos ficar meio estressados”, diz Ronaldinho.

Por que Ushuaia?
É uma pergunta que não encontro resposta. Poderia ser para qualquer outro lugar, outro país. Mas há um magnetismo que nos leva para essa terra que todo motociclista aventureiro quer conhecer. Nada é por acaso!
De minha parte, talvez quando a idéia foi concebida, em 1989, eu não tinha noção da dimensão e do fascínio que envolve um projeto dessa natureza.
É certo que o destino se por um lado foi perverso por me deixar esperar por tanto tempo, por outro o tempo ajudou a amadurecer e solidificar aquele pensamento, aquele sonho, aquele desejo que em breve se tornará realidade.
O projeto até então guardado na gaveta, renasceu e ganhou forças no início deste ano quando comentei com o Ronaldinho, meu irmão “Falcão”e experiente motociclista o desejo de realizá-lo, comenta Juvenil.
Lembro que de imediato ele aceitou o desafio e começamos a dar os primeiros passos na organização da viagem.
Inicialmente poucos acreditavam que seria realizada! Mas agora, quem não acreditava já não tem mais dúvida.
Interessante que não faltaram candidatos para nos acompanhar nessa missão, mas tudo não passava de um entusiasmo passageiro.
Veio em seguida para somar o Zé Armando, Falcão de Campinas, com toda sua experiência e serenidade. Chegaram depois o Amauri, meu velho e dileto companheiro com quem fiz memoráveis trilhas na Serra Cantareira. Chegou por último para integrar ao grupo o Levi que certamente manterá em alta o humor do grupo durante os quase 30 dias de viagem.
Não podemos deixar de sentir a ausência do nosso companheiro Falcão e amigo Sibelys, preparador das nossas motos, a quem agradecemos tanto, que por motivos pessoais não poderá nos acompanhar.
Na próxima certamente ele estará conosco.

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